quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Tempo ou me encontrei em Maíra

Em pouco tempo me percebo na recepção de uma clinica me revisitando.
Encontrei uma flor, seu nome Maíra, uma índia de mãe com descendência cigana. Maíra existia firme dentro de corpo difícil e tinha aquele jeito de balbuciar tudo. Mas com eloqüência de um orador.
E fui me aproximando e reconhecendo os signos.
Aprendi uma linguagem interessante, uma que é em silêncios(tempos depois descobri que a pausa é a dona do som com certa entidade da qual respeito todas as homonímias)aprendi anos antes com uma parte de mim a minha parte mais calada que guardo com carinho. E estava na linguagem de Maíra, percebi que entendi sua freqüência e o riso foi fácil e via sua alma, antes do corpo.


Maíra você talvez não saiba, mas você me reentregou a mim mesmo, refez minha alma. Maíra me lembrei o que é sentir esse amor de novo. Aquele que João Victor me ensinou e nunca vou esquecer. Olha as fotos do meu professor aí!


Beijos estalados, fofa!




P.S.: Maíra é uma menina especial que encontrei numa clinica. Portadora de uma má-formacao congênita, não-identificada e mais uma criança tratada com o procedimento de paralisia cerebral.

Nenhum comentário:

Postar um comentário