Eles me zooneiam às avessas e sigo-o na linha da estrada...
Perco-me em pensamentos...
Qual a minha real necessidade?
Minha linhagem é essa...
Esse bicho que me atormenta
O auto-questionamento necessário
Pergunto as minhas teogonias pagãs
Pergunto ao trilho, o mar, a lama
Desisto! Não vou conseguir!
E choro...
Refluo desse eu...supostamente fraco. O choro dos meus demônios...
Não sou capaz! E choro mais, a cabeça dói até descobrir...
Chorar é um ato de força e coragem
Descubro...
Atrás da cachoeira que margeia esse mundo barroco-postal...
Há pedras antigas
pedras de raio, pedras de rio, pedras de mar, pedras de trilho
Chorar, meu filho, é se recolocar no lugar que já nasceu seu ser
Grite! Chore, mas ande!
Adiante Guerreiro-gentil...
Ande sobre todas as águas, mas com as pedras firmes nas mãos
Ande meu Gentil-guerreiro, mostre a ponta do ofá
E rasgue delicadamente os limites do provável
Suplante as estatísticas, rasure...
Ande Guerreio sobre as águas e mostre o milagre
que te ensinei a viver...
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