sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Love is stranger

Em mim, há um tanto que me encontro, outro que me perco. Dia-a-dia acessar minhas memorias, reencontrar o que sobrou e inventar o que não ficou, o misterio do que não fica. O misterio da invencão. Em mim, como pedacos de legumes q sobram ralados, descartados por preguica...eu invento o que não lembro, mas lembro do melhor, da minha melhor parte e revisto-a com prazer e dor...mas nunca com arrependimento. Viver é esse arriscar eterno, esse coração batendo pulsante dia apos dia, me sufocando de pensar no que sou e no que fui deixando a melhor parte do bolo de surpresa, por o que serei é a treva mais gostosa de viver, acima disso tudo tenho as pontuacoes de minha existencia, os amores. Alguns foram virgulas e deixaram isso bem claro outros ponto e virgula, travessões complicados, grandes interrogações, não importa...busco minhas aspas...quero alguem q me abrace e se deixe abracar em todas as sentenças...será que encontrei? Me enganei muitas vezes e adoro correr esse risco...não importa. Decreto: que eu fique sem chão um milhão e duzentas mil vezes que eu ame mais profundamente e me entregue como um rio correndo para o mar, por todas as vezes que me enganar e que um dia nem o grande amor q me cerca. O grande ponto final de minha existencia carnal, a morte,possa tirar de mim a marca dos meus amores, no meu único grande amor. O que sinto hoje. E este é mais forte, porque sai de mim e assim o quero.

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